
Segundo a ONU, o Brasil deixou o Mapa da Fome, do qual saiu em 2014 e voltou a participar em 2021, no auge da Pandemia
O Mapa da Fome
A ONU publica periodicamente um estudo elaborado pela Organização para Alimentação e Agricultura (FAO) e pelo Programa Mundial da Alimentos (PMA) denominado Relatórios sobre o Estado da Insegurança Alimentar (SOFI).
Este relatório mostra:
Regiões onde a população não consome calorias suficientes para uma vida saudável.
Áfricas com alta mortalidade infantil relacionada à desnutrição.
Locais afetados por conflitos, mudanças climáticas, pobreza extrema ou instabilidade política.
Dados sobre o percentual da população abaixo do limiar mínimo de consumo alimentar.
Os estudos realizados por estas entidades são popularmente chamados de Mapa da Fome
Esta conquista é fruto das políticas públicas voltadas para a erradicação da pobreza e dos programas de Fome Zero e Agricultura Familiar, alinhadas com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU.
Ainda há muito o que fazer
Se conseguimos de alguma forma atingir um índice global inferior a 5% segundo os parâmetros da ONU e FAO, isso não quer dizer que tudo está resolvido.
As regiões Norte e Nordeste, asim como as periferias das grandes cidades continuam convivendo com índices de fome endêmica.
Ainda segundo o relatório:
- Prevalência de Subnutrição menor que 2,5%. Há 20 anos, esse número era de 5,7%. Hoje, na América Latina, a taxa é de 5,1%, contra uma média mundial de 8,2%.
- Prevalência de insegurança alimentar grave: 3,4%. Isso se refere uma incerteza sobre a capacidade de uma família de ter renda para garantir três refeições por dia.
- A insegurança alimentar moderada ainda atinge 13,5% dos brasileiros.
