As muitas maneiras de trair o Brasil

Trair o Brasil

Saiba como trair o Brasil das mais diversas formas e sob múltiplos argumentos.

O Pano de Fundo

Golpe de 8 de janeiro de 2023

Trais o Brasil explicitamente

Durante todo o seu governo, Bolsonaro trabalhou para destruir a democracia no Brasil e instaurar um governo autoritário, alinhado aos movimentos de extrema direita, capitaneados por Donald Trump e que se articulam em diversos países do mundo.

Seu cavalo de batalha, assim como Trump nos Estados Unidos era a alegação de fraudes nas eleições. Lá porque os votos são impressos, aqui porque as cédulas são eletrônicas. 

Em momento algum foram apresentadas provas de fraudes e os seus seguidores conseguiram uma expressiva bancada no Congresso em 2022. Os eleitos não contestaram a legitimidade dos seus mandatos, por mais que esperneassem por eleições limpas.

Na preparação das eleições, Bolsonaro assaltou os cofres públicos com medidas populistas que custaram caro para o novo governo eleito em 2023. Durante o segundo turno, procurou prejudicar a os votos da população do Nordeste, forte eleitorado de Lula, colocando a Polícia Rodoviária Federal nas estradas, vistoriando os ônibus e atrasando os eleitores.

Perdidas as eleições, foram inúmeras as ações para impedir a posse de Lula:

 
O golpe não deu certo e os responsáveis, incluindo Bolsonaro estão sendo julgados pelo STF. O processo se encaminha para o final, com o julgamento marcado para o dia 2 de setembro.
Surge então uma campanha de Anistia. Todos sabem, que o objetivo é livrar Bolsonaro da prisão, suando novamente os incautos que participaram do 8 de janeiro como massa de manobra.
 
Eduardo Bolsonaro

Eduardo Bolsonaro está nos Estados Unidos, com salário e verba de gabinete pagos pelo governo brasileiro, para conspirar contra o país.

Seu objetivo: impedir que o pai seja processado pela tentativa de golpe de 08/01/2023.

Aproveitando sua estada, articula com Donald Trump a derrota de Lula nas eleições de 2026, para garantir um governo subserviente aos EUA.

Eduardo Bolsonaro vai para os Estados Unidos com a missão explícita de engajar Donald Trump na defesa de seu pai.

E consegue: a ação de Trump é imposição de tarifas de 50% sobre os produtos importados do Brasil, a revogação dos vistos de ministros do STF e seus familiares e a aplicação Lei Magnistky sobre Alexandre de Moraes, como forma de intimidar o STF para suspender a condenção de Jair Bolsonaro.

Esta manobra de Eduardo Bolsonaro fez com que as tarifas sobre as importações brasileiras fossem as maiores do mundo, atingindo diretamente o mercado exportador e o Agro em particular, tradicionais aliados de Bolsonaro. A conta desta chantagem está orçada em R$ 30 bilhões.

A chantagem não funcionou, o STF não se intimidou e a pressão passou a ser sobre o Congresso Nacional para aprovar uma anistia aos golpistas e o impeachment de Alexandre de Moraes.

Jair Bolsonaro, seus filhos e colaboradores continuam tramando para impedir seu julgamento. As ações do grupo levam Alexandre de Moraes e adotar medidas preventivas contra Bolsonaro. Primeiro a tornzeleira eletrônica e a proibição de fugir do país e depois a prisão domiciliar.

Para levar adiante seu plano, os asseclas de Bolsonaro executam uma nova tentativa de golpe, ocupando o Congresso Nacional. O objetivo: chantagear Hugo Motta e davi Alcolumbre, ameaçando-os com a Lei Magnitsky se não aprovassem a pauta dos golpistas.

Manobra para salvar Bolsonaro

Mais uma vez a manobra deu errado. As pautas golpistas não foram votadas e Hugo Motta teve que tomar uma atitude, mesmo que só para a platéia de mandar para a Comissão de Ética o pedido de cassação de Eduardo Bolsonaro.

Em declarações constantes, Eduardo mostra que está disposto a ir até as últimas consequências para defender o pai, a família e seu legado. Não importa os males que essa ação possa trazer ao país.

Eduardo sabe que estas manobras têm limites e percebe cada vez mais que Jair Bolsonaro foi apenas uma peça no tabuleiro de Donald Trump no seu objetivo de salvar os Estados Unidos da decadência e que a luta por Bolsonaro pode ser abandonada a qualquer momento, se for conveniente.

Por isso, os ataques de Eduardo se tornam cada vez mais desesperados, criando atritos nas bases de apoio de Bolsonaro em diversos setores: Governadores aliados, parlamentares do PL, outras siglas do Centrão, empresários e agora até o mercado financeiro, que pode ser enredado numa trama complexa com Donald Trump e atuação dos bancos brasileiros nos Estados Unidos.

Os traidores disfarçados

São os oportunistas que querem herdar o legado de Bolsonaro, mas não querem se expor e não querem ser enredados na trama de Jair. Dizem que, se eleitos, apoiariam a anistia a Bolsonaro, mas sabem que isso os faz perder cacife junto ao eleitorado. São os que foram chamados de ratos por Carlos e Eduardo Bolsonaro.

 

Este é o desafio para os candidatos à presidência em 2026. Precisam se diferenciar do governo Lula, dizendo que querem restabelecer a democracia e dizem que a condenação de Bolsonaro é arbitrária, mas se deparam com uma opinião da população de que Bolsonaro efetivamente articulou um golpe de estado. 

E todas as manobras executadas a seguir só comprovam esta realidade. Estes governadores estão unidos num movimento para derrubar Lula e já fizeram um acordo que aquele que melhor enganar o povo, fica com a candidatura.

Tarcísio de Freitas

Tarcisio Patriota

Trumpista de primeira hora, foi um dos primeiros e elogiar as sanções contra o Brasil, procurando colocar na conta de Lula as responsabilidades pelas medidas de Trump. Evidentemente essa conversa não colou e ele se deu conta de que o Estado de Sãp Paulo, com o qual nunca teve um vínculo real, foi um dos mais afetados pelo tarifaço.

Seu desespero foi tanto que chegou a sugerir que o Brasil mandasse Bolsonaro para negociar com Trump a retiradas das Tarifas. Como a molecagem não colou, foi à Embaixada dos Estados Unidos para tentar livrar são Paulo do pacote de medidas. Sem sucesso.

Sua atitude traiçoeira se mostra em outra oportunidade:

“Eu acho que até é fundamental compreender um pouco do estilo do presidente americano. É um presidente que vive da economia da atenção. É um presidente que gosta de sentar com o chefe de Estado, botar o chefe de Estado sentado do lado dele e dizer: ‘olha, consegui uma vitória’. E ele está querendo conhecer uma vitória. Então, por que não entregar alguma vitória para ele? Por que não fazer algum gesto?”

Romeu Zema

Romeu Zema

O governador de Minas Gerais, aquele que aumentou em 300% seu próprio salário, é pré-candidato à presidência em 2026 e afirma que a culpa pelo tarifaço é de Lula, que desafiou os Estados Unidos e defendeu o BRICS.

Para Zema, a solução é sair do BRICS. Pouco importa que a China seja o principal importador de produtos mineiros, como mostra o gráfico a seguir. 

O que importa é a subserviência a Trump. Todo e qualquer movimento de independência deve ser evitado.

Zema, acionista de uma corretora, também é crítico ferrenho do STF, defendendo a pretensa “liberdade”, ao estilo dos Bolsonaristas.

As exportações de Minas Gerais

Zema, juntamente com Claudio Castro, governador do Rio de Janeiro,  também contribui para colocar o Brasil no radar de Donald Trump, ao ajudar a caracterizar o Comando Veremlho e o PCC como organizações terroristas.

Este é o pretexto necessário a Trump para dizer que o Brasil, controlado por “Organizações Terroristas”, é uma ameaça à Segurança Nacional dos Estados Unidos. A Defesa Nacional é o argumento de Trump para apoiar Netanyahu no massacre de Gaza, atacar o Irã e agora ameaçar a Venezuela.

Ronaldo Caiado

Ronaldo Caiado

Governador de Goiás, Caiado é líder tradicional do Agro, representante do movimento conservador e apoiador de primeira hora de Jair Bolsonaro.

Como os demais, não se cansa de atacar os STF e de flertar com o projeto de anistia aos golpistas.

Para ele, nada é mais importante que derrotar Lula, mesmo que para isso seja necessário juntar as forças da direita.

Ele é mais um que surfa a crise do Bolsonarismo e articula um  movimento que inclui diversos governadores de oposição com o múnico objetivo de derrotar Lula e representar as elites econômicas nas próximas eleições.

Aparentemente, sem muitas chances de vencer as eleições é o cérebro pensante e articulador da “Santa Aliança“.

Ratinho Júnior

Ratinho JR

O governador do Paraná  falou em “valores importantes da sociedade”, como “defesa da família e valorização da vida”. “Esse modelo de governo que está sendo liderado pelo presidente Bolsonaro é um modelo importante para que o Brasil continue crescendo, se desenvolvendo e melhorando a vida das pessoas”, 

Para não se comprometer, Ratinho, um dos ratos apontados por Carlos Bolsonaro preferiu não falar sobre a condenação de Bolsonaro, tornozeleira eletrônica STF etc. Mas fez questão de estar presente ao ato em apoio a Jair em São Paulo, ao lado dos demais governadores.

Todos juntos, com o mesmo objetivo

Trair o pais

Está em curso um movimento para impedir que Lula ganhe as eleições de 2026 e permita que esta aliança retome o poder.

Sua pauta é clara: retomar os principais pontos do governo Bolsonaro, de uma forma mais inteligente e demagógica. Todos já se posicionaram pelo indulto ao Jair e seus aliados e certamente contam com uma expressiva participação no Congresso Nacional para enquadrar o STF e levar adiante as pautas já conhecidas de “ajuste fiscal” (corte nos benefícios socias), “Estado Mínimo” (privatizações e abertura ao capital explorador) e alinhamento com Donald Trump.

Tempos difíceis

Caso esta Santa Aliança chegue ao poder, veremos um retrocesso em todas as conquista sociais já obtidas e um ataque profundo ao País que Queremos.

Será o império do setor rural mais atrasado, defensor do desmatamento, da invasão de terras indígenas e do garimpo que destrói sem piedade o meio ambiente.

E se esta articulação não ganhar e Trump continuar com poder de ameaçar o mundo, não descartada uma tentativa de golpe de estado, com o apoio de Trump, sob o pretexto de combater o “narco terrorismo”. A Neste caso, as liberdades estarrão seriamente ameaçadas.

Defesa dos interesses nacionais e sociais é a saída

É hora de consolidar um movimento pela soberania do Brasil e pela pauta baseada nas necessidades da população mais pobre e dos setores que efetivamente defendem a justiça social e a liberdade.

Será única forma de impedir a barbárie em nosso país

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