É fácil entender porque a elite do Agro é contra o fome zero, apoiou Bolsonaro e porque Tarcísio de Freitas entrega 2% estado de SP a grileiros.
A Bancada Ruralista, ameaça ao fome zero e o atraso social do Brasil
A elite do Agro Negócio Brasileiro é a maior ameaça aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável de Fome Zero e ao desenvolvimento da Agricultura Familiar, indispensável para alimentar a grande maioria da população deste país.
Veja este vídeo até o final.
Fome Zero? Nosso negócio é luxo
A ostentação do luxo contrasta com as dificuldades vividas por milhares de famílias que trabalham na agricultura familiar.
Para os grandes fazendeiros do país, não falta dinheiro, irrigado pelas verbas federais, para manter terras, muitas vezes obtidas por grilagem ou favores dos governantes de plantão.
Os conflitos de terra se resolvem facilmente, com o apoio das policias locais ou com o emprego de jagunços, que ameaçam e se necessário, matam os oponentes.
Compromisso social? É algo que não cabe na vida destes ruralistas ostentação.
Agro ostentação em Camboriu
Não por acaso, Santa Catarina é também o estado mais conservador do Brasil, com forte presença de grupos neonazistas e fascistas e tem servido com uma espécie de laboratório do Brasil das Elites.
Governado por um bolsonarista de carteirinha, é em Santa Catarina que nasce um movimento de repúdio aos pobres e aos nordestinos, com políticas de perseguição a moradores de rua, como fez Donald Trump em Washington.
MST e o compromisso social
Enquanto as “Poderosas do Cerrado” disputam luxo, ostentação e poder, os participantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais de Terras (MST) participam da reconstrução da cidade de Rio Bonito do Sul, no Paraná, atingido por forte Tornado em 9 de novembro de 2025.
Em seu relatório intitulado Marco Legal de Combate ao Crime Organizado, a extrema direita, representada por Guilherme Derrite, capataz do governo Tarcísio, tentou de todas as formas caracterizar o MST como Organização Terrorista, forma de autorizar as milícias da Bancada Ruralista a reprimir violentamente qualquer movimento dos trabalhadores sem terra.
É a resposta dos grileiros e latifundiários aos movimentos para utilizar as terras devolutas para matar a fome da maioria da população brasileira.
