O Golpe contra a democracia continua

Trair o pais

Enquanto o STF julga os responsáveis pela tentativa de golpe contra a nossa democracia, o Congresso, com o apoio dos governadores Bolsonaristas trabalha pela anistia dos golpistas.

O ataque à democracia continua

O julgamento dos golpistas do governo Bolsonaro ainda está em curso e o movimento contra a nossa democracia se articula no Congresso para votar sua anistia, num claro apoio a todos os ataques anti democráticos praticados por Bolsonaro durante seu governo.

Agora na linha de frente deste movimento está Tarcísio de Freitas, que procura resgatar a herança da base Bolsonarista para vencer as eleições de 2026. Ao seu lado, outros governadores, que estão engajados nesse empreendimento desde o primeiro momento: Ratinho Júnior, Romeu Zema e Ronaldo Caiado.

O STF não cedeu às pressões internas (congresso) e Externas (Trump) e deve condenar os golpistas. O Congresso deve aprovar a anistia, que deve ser vetada por Lula e rejeitada pelo STF.

Está dado o cenário para as eleições próximo ano, com os golpistas se apoiando no Congresso para isolar o o STF, pressionar o TSE e emplacar seus resultados.

Congresso: o Cavalo de Troia contra a Democracia

O Congresso é dominado majoritariamente por uma base de apoio ao Bolsonarismo nos diversos partidos em por um grupo oportunista independente, o famoso Centrão. Este amontoado de de parlamentares, que não representam de fato os interesses populares, se utiliza da estrutura do Congresso para defender seus próprios interesses e dar um ar democrático às suas ações.

Os Congressistas, que dizem falar em nome do povo, são majoritariamente políticos profissionais, oriundos das elites econômicas do país, muitos deles representantes de gerações de famílias  envolvidas na política, representantes do Agronegócio, representantes da Frente Parlamentar Ruralista, coordenada por Ronaldo Caiado, do armamentismo (Bancada da Bala) e mais recentemente de uma ala do Movimento Evangélico.

Este Congresso não representa o país

Este Congresso representa a elite brasileira e trabalha a seu favor, de costas para os interesses populares.

Algumas das reivindicações populares paradas nas gavetas do Congresso Nacional:

  • Redução do Imposto de Renda para os mais pobres. Este projeto precisa ser aprovado até o final de setembro para poder valer em 2026. Está parado na Câmara. Os parlamentares não podem votar contra um projeto desta natureza, mas procuram impedir a taxação das grandes fortunas.
  • Fim da Jornada 6 x1. Esta modalidade de contratação de serviços, adotada em massa pelos grandes comércios é mais um ataque a direitos trabalhistas históricos. Apesar do apelo popular, este projeto nunca saiu da gaveta.
  • PEC da Segurança Pública – Esta Proposta de Emenda Constitucional procura centralizar as ações de Segurança Pública em todo o país, como parte de um esforço para combater as organizações criminosas nacionais e transnacionais. No entanto, esta proposta enfrenta grande resistência de setores do Congresso, como os governadores que apoiam Bolsonaro e a Bancada da Bala.

Na defesa dos interesses da elite e dos próprios parlamentares, o Congresso tem sido atuante:

  • Aprovou o Marco Temporal, que torna ainda mais vulneráveis as terras indígenas, abre espaço para a destruição das florestas e a exploração ilegal de riquezas mineiras em todo o país e particularmente na Amazônia. É a defesa descarada dos interesses dos grileiros e da Bancada Ruralista.
  • Ampliou os orçamentos das Emendas  Parlamentares para R$ 50 bilhões. Estes recursos são utilizados para manter seus currais eleitorais e uma fonte inesgotável de fraudes, corrupção e desvio de dinheiro público.
  • Tentou aumentar de 513 para 531 o número de Deputados Federais, mais uma vez agindo em causa própria, contra os interesses populares.
  • Está descaracterizando a lei da Ficha Limpa. Para recordar, a Lei da Ficha limpa nasceu de um movimento popular, com mais de um milhão de assinaturas e o engajamento direto de toda a sociedade, que exigiu mudanças concretas na política. Foi uma resposta prática à Corrupção na política brasileira.

Sanções de Trump - a estratégia deu errado

Ao condicionar o tarifaço à anistia a Bolsonaro, escancarou o interesse dos Estados Unidos de manter no comando do Brasil representantes da elite empresarial, que sempre foram submissas ao domínio americano. Vale lembrar que os Estados Unidos sempre exerceram grande influência sobre os governos latino-americanos, patrocinando as ditaduras militares no Brasil, na Argentina e no Chile.

O objetivo era unificar as forças pró imperialistas (o que está acontecendo), subjugar o STF utilizando ameaças como a revogação de vistos e a Lei Magnitsky e controlar as presidências da Câmara e do Senado com as mesmas ameaças.

Contou para isso com o trabalho sujo executado do Eduardo Bolsonaro e Paulo Figueiredo (neto do ditador Figueiredo). Entre outros objetivos, Trump procura controlar o Brasil, que repudia a subserviência aos Estados Unidos e fortalece o bloco multilateral do BRICS. 

Pesquisa sobre Tarifaço

Sua estratégia não rendeu todos os frutos esperados: O STF não se rendeu, Lula defendeu a Soberania Nacional, contra interferência no STF e o Congresso Nacional se retraiu frente ao descontentamento popular.

SFT, o inimigo a derrotar

Não se sentindo à vontade para defender abertamente Trump e sua interferência sobre a nossa soberania, o Congresso manobrou de todas as formas para enquadrar os STF, libertar Bolsonaro e abrir o caminho para o controle total as instituições.

Manobra para salvar Bolsonaro

Parlamentares Bolsonaristas invadiram Câmara dos Deputados e Senado, chantageado os presidentes a votar imediatamente a anistia a Bolsonaro. 

Procuraram também votar o impeachment de Alexandre de Moraes e criar um Escudo Protetor aos parlamentares, extinguindo as Prerrogativas de Função e aprovando que parlamentares somente poderiam ser investigados com a aprovação de seus pares.

A maioria do Congresso trabalha abertamente para amordaçar o STF e preparar a vitória do conservadorismo nas eleições de 2026. Os argumentos se baseiam num pretenso desvio de função do judiciário, que teria passado a exercer uma ditadura judicial no Brasil.

A verdade é que o Congresso se nega a encaminhar as pautas de interesse nacional e acolhe em seu interior todos os parlamentares que atentam contra a democracia, os bens públicos, mantendo um espírito de corpo contra qualquer punição. O espírito é: eu posso ser você amanhã! E assim prolifera a impunidade. O caso de Chiquinho Brazão é emblemático. Preso como mandante do assassinato de Marielle Franco, não foi julgado no Conselho de Ética e só perdeu o mandato por excesso de faltas às sessões.

Eduardo Bolsonaro, que tramou contra o país e é co-responsável por um prejuízo bilionário à nossa economia não foi cassado. Seu pedido de cassação está guardado em uma gaveta da Comissão de Ética da Câmara e provavelmente não será analisado. Sabendo que não será punido, Eduardo Bolsonaro teve a coragem de solicitar a Hugo Motta o direito de exercer o seu mandato a partir dos Estados Unidos.

Da mesma forma, os invasores do Senado e da Câmara continuam impunes e o processo trambém está engavetado na Corregedoria da Câmara dos deputados.

Começa então o movimento para aprovar a anistia a Bolsonaro, assim que o STF aprovar sua condenação. A continuidade deste movimento levará inevitavelmente a um embate entre os golpistas organizados em torno de Tarcisio de Freitas, o governo Lula e o STF, criando o quadro de confronto esperado para tentar conquistar o poder.

Sério ??? Que país é esse que a antecipação de julgamentos virou norma, e ameaça de um poder sobre o outro foi banalizado e naturalizado pela grande imprensa ?? Urge reforma judiciária e normalização democrática, onde os poderes voltem ao leito constitucional originário. É no Legislativo, que representa o povo brasileiro, onde se vota eventuais anistias, e cabe a concessão de indultos ao Executivo. Simples assim.

Os representantes de Trump no Brasil

Tarcisio Patriota

Tarcísio de Freitas passa a liderar o movimento, com o objetivo de conquistar o eleitorado bolsonarista e unificar todas as forças conservadoras numa frente única para as eleições de 2026.

Ele contará com o apoio dos demais governadores, nesta Santa Aliança contra a nossa Soberania e contra a democracia.

 Com este movimento em curso, o trabalho sujo de dinamitar o movimento do Brasil no Mercosul e no BRICS e o alinhamento com os interesses dos Estados Unidos. 

Desta forma, o ataque à nossa soberania é escamoteado e se transforma num movimento contra “a ditadura do STF”. Trump não precisará mais se desgastar com os ataques ao Brasil, porque ele já conseguiu alinhar a tropa de choque que fará isso por ele.

Não sei o que vai acontecer, o que sei é que o Bolsonaro é inocente. Eu convivi com ele de forma muito próxima nesse período todo, fui ministro dele. Um presidente que está planejando algo, não nomeia os comandantes de força do governo que está sucedendo. Tem muita coisa aí que não faz o menor sentido, na minha opinião

Eu acho que é fundamental compreender um pouco o estilo do presidente americano. Um presidente que vive da economia da atenção. Um presidente que gosta de sentar com um chefe de Estado e dizer: ‘olha, consegui uma vitória’. E ele está querendo colecionar vitórias. Então, por que não entregar alguma vitória para ele? Por que não fazer algum gesto? E vamos ver o que a gente pode botar na mesa como bons negociadores

Os países integrantes do grupo aprofundaram a discussão sobre a criação de sistemas de pagamento alternativos ao dólar, proposta que vendo discutida pela organização desde 2023. O gesto pode ser interpretado como um desafio gratuito aos Estados Unidos. Os Brics representam uma ferramenta útil apenas para um grupo de líderes autoritários que gostam de sinalizar sua oposição ao mundo ocidental, particularmente contra os Estados Unidos.

Aqui, o Lula, de caso pensado, declara uma guerra contra o Congresso Nacional, tenta deflagrar uma luta de classes entre ricos e pobres (depois de ter assaltado os aposentados) e sai em ataque ao presidente dos Estados Unidos, país que sempre foi nosso aliado"

Qual é a agenda da Santa Aliança?

Esta agenda deste movimento está bem clara: ganhar as eleições de 2026 e eleger a maior bancada possível no Congresso e subjugar o Judiciário para aplicar seu Plano de Governo.

Qual é este plano? basta olhar para a nossa vizinha Argentina e começaremos a entender.

  • Atacar os benefícios sociais. Como aconteceu no governo Bolsonaro, congelar as verbas para o Bolsa Família, BPC, Agricultura Familiar, merenda escolar etc.
  • Reduzir as verbas da educação e ampliar a privatização do ensino em todos os níveis.
  • Reduzir as verbas da Saúde abrir cada vez mais o campo para a saúde privada
  • Acelerar os programas de privatizações
  • Ampliar os subsídios e isenções para os segmentos da elite que os apoia
  • Desvinvular as aposentadorias e pensões do salário mínimo
  • Manter a jornada 6 x 1
  • Ampliar o desmatamento e o uso do solo pela elite agrária sem compromisso com os programas ambientais
  •  Ampliar a exploração da Amazônia e assegurar o acesso dos Estados Unidos às Terras Raras
  • Varrer do mapa qualquer possibilidade de manifestação popular

Em jogo, o controle sobre a América Latina

O movimento de extrema direita capitaneado por Trump avança sobre a América Latina para continuar a mantendo como seu quintal (Backyard). A Argentina está alinhada, sob o governo Millei; El Salvador se transformou na nova Guantanamo dos Estados Unidos.

Subjugar o Brasil, país mais importante da AméricaLatina é fundamental. É o Brasil quem demonstra um movimento mais consistente de independência em relação à tutela americana, participando dos BRICS, tendo a China como o principal parceiro comercial e estendo suas relações comerciais com a União Européia, através do Mercosul.

Esta independência é intolerável para Trump, que entende a consolidação da AL, o controle sobre o Canal do Panamá e a incorporação do Canadá e da Groenlândia como parte da estratégia do MAGA.

Trump Bolsonaro e Milei

Mobilização pelo país que queremos

Povo Soberano

Está na hora da população dar um basta a todas estas manobras e golpes e defender o País que Queremos.

Só a mobilização popular poderá barrar o impulso golpista, impor a nossa soberania e defenderr a democracia.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Eu defendo o Brasil

Eu defendo o Brasil

Eu defendo o Brasil pela nossa soberania, justiça social, proteção do meio ambiente, contra a fome, a miséria e a opressão. Ditadura nunca mais.

Leia mais »
Outros Artigos